Ficar atento à qualidade da produção e à escolha da estratégia é fundamental para que sua marca seja bem-vista
Tão importante quanto produzir um conteúdo de qualidade é saber como ele vai ser distribuído. Nada mais frustrante (e ineficaz) para sua marca do que criar materiais destinados a comunicar ideias, conhecimentos, produtos e serviços que quase ninguém vê.
Quem trabalha com content marketing, brand publishing, estratégia de conteúdo e outros mecanismos de comunicação na internet leva muito a sério quando o assunto é distribuição.
Em poucas palavras, distribuição de conteúdo significa divulgar o seu material em diversos formatos de mídia (texto, vídeo, imagem, áudio) utilizando diferentes canais para atingir o público-alvo. Para que as pessoas vejam seu conteúdo (e de preferência interaja) ele precisa chegar até elas de alguma forma.
Depois de montar uma estratégia de conteúdo é essencial pensar como ele será distribuído, por meio de quais canais.
4 elementos que não podem faltar antes do processo de distribuição
Antes de definir a maneira e os canais escolhidos para que seu material chegue de modo eficaz à sua audiência, é preciso levar em conta esses pontos: definição do público, produção de conteúdo relevante, regularidade e mensuração de resultados.
Definição de público – Entender quem são as pessoas, seus interesses, seus planos para quem você vai dirigir a mensagem. Isso ajuda a escolher os melhores canais, ajustar a linguagem e acima de tudo saber que tipo de conteúdo produzir. Tudo isso pode ser realizado a partir de pesquisa de mercado, avaliação do perfil de clientes, pesquisas de audiência etc.
Produção de conteúdo – Sabendo para quem se fala, produzir o conteúdo de relevância fica mais fácil, a partir das necessidades e interesse da audiência. Claro que estamos falando também de qualidade, ou seja, textos bem escritos e atraentes, imagens, áudios e vídeos com produção cuidadosa, de preferência feita por profissionais ou, pelo menos, sob a supervisão deles.
Regularidade – É fundamental montar um planejamento da distribuição de seu conteúdo. Definir se será semanal, duas vezes por semana ou diário, por exemplo, para que haja regularidade. Isso é importante para ampliar a base de clientes e mesmo fidelizar o público, entregando regularmente materiais que apresentam novas soluções para a audiência.
Mensuração de resultados – Medir o quanto o trabalho está funcionando é necessário para fazer ajustes nos canais, conteúdos e no cronograma de distribuição. É sempre possível e recomendável melhorar as estratégias e alcançar o público por meios mais eficientes dos que os atuais. Para tanto, pode-se utilizar ferramentas pagas ou gratuitas disponíveis na internet para criar e medir indicadores e acompanhar a evolução e os resultados do conteúdo distribuído. Se você tiver um parceiro na produção do conteúdo que também tenha ferramentas de análise de performance da sua comunicação, melhor ainda.
Bom, agora que você sabe o que é preciso providenciar antes de começar a etapa da distribuição do conteúdo, é importante compreender os tipos de mídia nas quais os canais estão inseridos.
1 – Mídia orgânica
É aquela que não exige pagamento para que o conteúdo seja exibido. Podemos dizer que a audiência é conquistada pelo esforço estratégico de quem distribui o conteúdo sem lançar mão de canais pagos. Por exemplo, as pessoas chegam até o seu blog ou site de maneira espontânea, por sites de buscas, como Google, ou por simples indicação. Utilizar ferramentas como e-mail marketing também podem ser eficientes.
As mídias sociais (Facebook, Instagram, Tik Tok, Youtube etc.) são bastante usadas para o tráfego orgânico, que é recomendável para quem está começando na divulgação do negócio ou da organização. Contudo, é preciso ficar atento ao fato de o alcance orgânico nas mídias sociais, sobretudo Facebook, ser deliberadamente limitado por essas mesmas plataformas, para justamente fazer com que se compre “pacotes” de serviços oferecidos para impulsionar a audiência.
2 – Mídia paga
No marketing digital ela pode ser feita pelos impulsionamentos e anúncios em algumas redes sociais, como Facebook, Instagram, Youtube e Linkedin, por exemplo. Outra maneira de divulgação paga é por meio de anúncios patrocinados no Google Ads. Assim, seu site ou blog podem aparecer entre os primeiros resultados na busca do Google. Trata-se, portanto, de desembolsar recursos para garantir a promoção e distribuição dos materiais preparados.
Mídia paga X mídia orgânica
Uma não descarta a outra, em primeiro lugar. A decisão de investir em uma estratégia baseada em tráfego orgânico ou tráfego pago tem de levar em consideração aspectos como: objetivo, custo-benefício, urgência de resultados e recursos disponíveis. De todo modo é certo que ambos os tráfegos se complementam, ou seja, resultados melhores serão alcançados se a sua marca realizar investimentos nos dois tipos.
Canais de distribuição
Facebook, YouTube, Tik Tok, site, blog, newsletter, e-mail marketing. Sejam quais forem os canais escolhidos, cada um deles têm suas particularidades e “dialogam” com nichos de públicos que podem ser muito ou pouco segmentados. Exemplos: a audiência do Linkedin tem muito a ver com público adulto, com interesses no mundo corporativo e de níveis hierárquicos variados. Já o TIk Tok é visto por públicos jovens, com conteúdo mais voltado ao entretenimento.
A regra geral então é alinhar o perfil do público da sua marca com as características de cada canal, ou de um conjunto de canais que juntos têm boas possibilidades de entregar eficientemente o conteúdo.